sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ponto de partida

Venho de um mundo lento onde o tempo é quase dor
Na espera desse tempo preciso me opor aos que querem e precisam desse tempo para se recompor
Não sou mais menina, sou agora felina a espera de um grande amor... ode ao amor...
Amor!
Ele que viaja sem pudor pelos ares desse tempo deixando rastros de dor.
Amor!
Amor além da vida, amor além da dor, além da física que não é real...
Cada um cria o paraíso que quer, não estou no céu, mas alguém pode estar no meu céu.
Vou dizer-te uma coisa, seja a distância que for receba o meu amor.
Porque o inferno verdadeiro é a vida que deu errado, e não se trata de entender, trata-se de não desistir e todo dia eu percebo que não sou tão boa, luto, mas nem por isso vou desistir. E mesmo que eu tivesse que enfrentar o inferno eu só queria uma pessoa ao meu lado, posso vê-lo de olhos brilhantes... posso vê-lo, ele tem coragem, ternura, integridade, respeito. E acho que boas pessoas sempre acabam no inferno por não saberem se perdoar e ... por mais que eu acredite ou não, coisas impossíveis são as que ainda não vimos e o restante de mim ainda é negro, a bagagem que nos suporta é antiga e atrapalha, sem defesa não se pode retornar
Ó dor da saudade, dor do amor, dor da morte dor da dor, a grande vilã.



Ponto de partida

Por que tanta pressa de chegar
Em qualquer lugar?
E sem Convicção
E para acreditar?
Quem sabe o que espera para ver não é aquilo que quer ver?
Por que tanto medo de perder?
Perder o que não era real?
O que é eterno é Deus.
E você não pode parar Deus!
Ele é o ponto de partida e ponto final.
A pobreza ou a abundância,
Nele está.
A vida Ele te dá.
Por que tanto medo do sofrimento?
Se devemos morrer para viver.
Só Deus sabe a dor.
Mas você está coberto com Seu amor.
Por que essa vergonha de chorar?
É apenas para que você possa crescer
Quem ama vive.
(Autora Iria Horn 19/06/11)

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